Macacão Kauê, R$ 120. Casaqueto de paetês Thellure, R$ 412. Sandálias Studio TMLS, R$ 665
Achar roupas bacanas com manequim acima de 44 não é mesmo tarefa fácil – pelo menos aqui no Brasil. Quando o tamanho está certo, a peça parece mais um pedaço de tecido para cobrir o corpo do que moda. E quando é uma roupa afinada com o que as passarelas mostram, não há numeração.
E é exatamente essa uma das críticas que a modelo GG Fluvia Lacerda, brasileira radicada em Nova York há 14 anos, faz ao mercado nacional. Com manequim 48 e conhecida como a Gisele Bündchen plus size, ela comenta que nem nas lojas populares, como Renner e C&A, que costumam ter uma produção maior e mais democrática, foi fácil encontrar opções. “No exterior, as marcas regulares têm numeração que vai até o 16, 18 (equivalente ao manequim 52 brasileiro). É muito mais fácil se vestir bem”, disse ela.
Para Fluvia, além das poucas alternativas (a maioria de viscoláicra), a falta de regulamentação das numerações no Brasil também atrapalha as gordinhas. “Aqui, quase não sei qual o meu manequim. Uso 48, mas tem peças desse tamanho que ficam enormes e outras que não servem. É muito difícil”, reclamou.
O Chic visitou seis lojas assumidamente plus size em busca de looks bacanas para quem não veste 38. Não foi fácil encontrar boas peças, mas com olhar apurado e misturando acessórios criativos, é possível se vestir bem. Confira acima cinco produções para encarar o inverno 2010.
Edição de moda: Maíra Goldschmidt
Produção: Victória Marchesi
Modelo: Fluvia Lacerda
Beleza: Fábio Zicardi